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Ovo e mandioca pressionam inflação de festas juninas em 2025

Cesta de produtos tem alta inferior à de anos anteriores, mostra estudo do FGV Ibre; preços de batata e arroz têm queda

Marcos Ranyere Portela da Cunha (11.jun.2025)
Cesta de chocolates, ovos e biscoitos de mandioca. Foto: Marcos Ranyere Portela da Cunha (11.jun.2025)

Com a proximidade do inverno, os consumidores vão enfrentar uma inflação acumulada de 1,6% nos preços de caldos, doces e bebidas típicas nas festas juninas deste ano.

O número é de um levantamento do Ibre (Instituto Brasileiro de Economia) da FGV (Fundação Getulio Vargas), que revela que a cesta de produtos do evento, no período entre maio de 2024 e junho de 2025, foi pressionada por alimentos como ovo e mandioca.

Apesar do aumento, o número foi inferior ao registrado nos anos anteriores. Em 2022, a cesta com 27 produtos teve alta de 13,17%, enquanto em 2023 e 2024 chegou a 11,13% e 4,62%, respectivamente.

O  valor também foi menor que o IPC-M (Índice de Preços ao Consumidor – Mercado) que ficou em 4,56% no período. Para Matheus Dias, economista do FGV Ibre que assina o estudo, a diferença entre a inflação da cesta e a do IPC-M se justifica pelo tamanho da cesta.

“Os 27 itens da festa junina não representam 10% dos que estão no IPC. Alimentos como carne e habitação, por exemplo, ficam de fora e têm peso bastante significativo na inflação”.

Ovo e mandioca (ou aipim) foram os vilões, com alta de 15% e 13%, respectivamente. Leite de coco (12,96%) e doces e chocolates (12,8%) completam a lista de alimentos que pressionaram o bolso dos brasileiros.

Por outro lado, a batata inglesa, utilizada no caldo verde, teve a maior queda, de 26,28%, nos últimos 12 meses. Os derivados do milho, como fubá, milho em conserva e milho de pipoca, tiveram baixas expressivas que variaram entre 8,1% e 5,22%. O arroz também teve queda de 9% —o item tinha tido alta de 22% em 2024.

Segundo a pesquisa do Serasa, 65% dos brasileiros participam da festividade, com 51% celebrando na própria cidade e 14% em cidades próximas.

Em relação aos gastos, a maior fatia dos entrevistados, 34%, dizem gastar uma média de R$ 101 a R$ 300 com a data. Os setores de alimentação (64%), comércio (51%) e vestuário (48%) são os principais beneficiados na festividade.

Folhapress

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